sábado, 3 de novembro de 2007

Banda da Semana: STRATOVARIUS


Banda da semana: STRATOVARIUS

O cenário era a capital da Finlândia, Helsinki, em 1984.Tuomo Lassila nos vocais e bateria, John Vihervä no baixo e Staffan Strahlman na guitarra criaram o grupo de metal Black Water, que depois se tornou a primeira formação do Stratovarius. O nome é uma junção do violino Stradivarius e da guitarra Stratocaster. A idéia foi do baterista do grupo para que se tivesse a sensação do clássico dentro do rock. Mas, o que pesava no som da banda eram as influências do Black Sabbath e Ozzy Osbourne. A parte clássica das músicas compostas pelo Stratovarius foi levada por Staffan.A banda mal começava e já notificava baixa. O primeiro a deixar o grupo foi John Vihervä ainda em 1984. Logo entrou Jyrki Lentonen, que havia tocado na banda Road Block. No ano seguinte, foi a vez de Staffan sair e entrar Timo Tolkki, que também fez parte do Road Block. O problema é que Timo Tolkki teve apenas uma semana para aprender as músicas, pois eles já tinham um show marcado na Dinamarca. A solução foi gravar as músicas em uma fita para Timo ouvir e ensaiar o quanto pudesse. Deu certo, logo depois Timo assumiu também os vocais.A formação tocava freqüentemente em Helsinki e, em 1987, gravaram a primeira fita demo, que continha três músicas: Future Shock, Fright Night e Night Screamer. Enviaram a quem puderam na Finlândia, mas só conseguiram lançar o sonhado disco quando a CBS local viu um show deles na capital. Com um novo integrante, o tecladista Antti Ikoren, Stratovarius gravou o primeiro single, Future Shock/Witch Hunt. E, em maio 1989, após a gravação de um segundo single, foi lançado o primeiro disco do grupo, chamado Fright Night.O grupo já havia conquistado a Finlândia e tinha fôlego para atravessar fronteiras. O objetivo era gravar o segundo disco, mas a CBS Finlandesa não quis apostar em um segundo trabalho. Eles não desistiram e financiaram a segunda gravação. Mas, desta vez, mandaram para gravadoras da Europa toda. A Shark Records apostou na banda após ouvir a música Hands of Time. Em 1992 foi lançado Twilight Time na Europa e Japão, onde conquistou o posto de disco importado mais vendido no país.O sucesso foi grande e o terceiro disco já estava encaminhado, Dreamspade. Lançado em 1994, o disco contava com a participação do novo integrante, o baixista Jari Kainulainen. A única baixa foi momentânea, Tuomo Lassila se machucou e precisou ser substituído no meio da gravação por Sami Kuoppamaki, do Kingston Wall. O lançamento de Dreamspade foi mundial e os músicos fizeram até uma turnê no Japão.O sucesso fez com que eles percebessem que precisavam de um novo vocalista e lá estava o nome: Timo Kotipelto, também finlandês. Assim, iniciava-se uma nova fase do grupo. Enquanto produziam o quarto disco, Timo Tolkki começou sua carreira solo. Mas era tempo de sucesso para Stratovarius. O quarto disco saiu mundialmente em 1995, Fourth Dimension, e gerou uma curiosa dobra nas vendas do disco anterior, Dreamspade. Desta vez a turnê incluiu, além do Japão, alguns países europeus.Muitas mudanças estavam por vir. Timo Tolkki percebeu que alguns integrantes se adaptariam ao novo som que Timo e Kotipelto planejavam. Foram inevitáveis as saídas de Tuomo Lassila e Antti Ikonen. Com o desfalque, foram chamados para integrar o grupo o baterista Jörg Michael e o tecladista Jens Johansson. As mudanças afetaram positivamente o trabalho, que pôde ser conferido no quinto disco, Visions, lançado em 1997. O som pôde ser chamado de “metal sinfônico”, pois a gravação teve a participação de um coro com 40 cantores e uma orquestra de cordas. O resultado foi turnê na Europa, Japão e América do Sul, além de um disco de ouro.O sucesso estava garantido. Durante a turnê de Visions o grupo gravou um disco ao vivo. Logo em seguida entraram em estúdio para o sexto disco, Destiny, que saiu em 1998. Prêmios não faltaram, revistas especializadas elegeram o grupo como a melhor banda de metal e Timo Tolkki como melhor músico. Em 2000, saia o Infinite, disco que rendeu uma turnê em que tocaram para mais de 300 mil pessoas. Uma parada era necessária. O tempo foi gasto para que Timo Tolkki e Kotipelto trabalhassem em suas carreiras solos. A volta, em 2002, foi marcada pelo lançamento de Elements Part. I, segundo os integrantes, um trabalho mais épico e sinfônico. E no ano seguinte veio o Elements Part. II.No ano em que o Stratovarius completou 20 de estrada, só se viu polêmicas. Em dezembro de 2003, Timo Kotipelto e Jörg Michael decidiram sair do grupo. Kotipelto passou a se dedicar à carreira solo.Em janeiro de 2004 foi anunciada a união com Anders Johansson, que deixou o grupo uma semana depois de ter entrado.Chovem comentários sobre Timo Tolkki, líder do grupo, que seria muito autoritário. Ele confirmou apenas a entrada da vocalista finlandesa Miss K. (Katriina Wiiala), mas mesmo assim não há sinal de quando o Stratovarius retomará suas atividades e com qual será a formação da banda quando isso acontecer.A banda lançou seu 10º álbum em 2005.

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